Tudo o que você precisa saber sobre o refinanciamento de um imóvel

Perguntas e respostas essenciais para entender sobre o que se trata este tipo de modalidade de aquisição de crédito no Brasil.

Também conhecido como empréstimo com garantia de imóvel, o refinanciamento imobiliário trata-se de uma forma de aquisição de crédito na qual a pessoa oferece a sua propriedade como garantia de que irá pagar todo o valor emprestado pelo banco, medida esta que possibilita taxa de juros menores e prazos de pagamento mais longos.

Foi inclusive em meados de 2020 que o Banco Central passou a permitir a utilização do refinanciamento de propriedades imobiliárias como garantia para a concessão de um novo empréstimo bancário para os cidadãos que precisarem, seja para quem está em busca de casas para comprar em Santa Felicidade ou para qualquer outro tipo de despesa.

O objetivo da decisão do BC é que os brasileiros possam refazer o financiamento aos bancos da parcela de uma casa própria, assim, consigam mais crédito durante todo o tempo em que perdurar a crise causada pela pandemia da covid-19.

No Brasil, o montante de crédito liberado por algumas das instituições financeiras existentes no país pode chegar até a 60% do preço da propriedade. Confira a seguir a resposta a algumas das perguntas mais realizadas em relação a esse assunto.

Como o refinanciamento de imóvel funciona?

Um dos bancos que disponibiliza o empréstimo com garantia de imóvel é a Caixa Econômica Federal (CEF). No caso da Caixa, a instituição exige alguns requisitos para a aprovação do refinanciamento.

O principal é que você precisa de conceder à instituição a sua propriedade, uma vez que ela servirá como garantia do valor desejado na hora da análise do crédito buscado.

Após a avaliação do imóvel, uma determinada porcentagem do valor do bem é liberada no fim do procedimento e é concedida pela instituição financeira de uma única vez ao solicitante do refinanciamento.

Qualquer pessoa física com um imóvel registrado em nome próprio tem a possibilidade de requisitar o refinanciamento de imóvel, porém a parcela do empréstimo limita-se a 30% da renda líquida da pessoa que solicitou o crédito junto ao banco.

O solicitante pode usar como quiser o limite, que pode ser de 20 mil reais até 50% do valor do imóvel, a depender do salário da pessoa que pediu o empréstimo. E, para o pagamento, o prazo é estendido, podendo a quitação ocorrer em até 240 meses no refinanciamento imobiliário.

Há, ainda, uma praticidade extra nas prestações mensais, que são descontadas automaticamente de sua conta-corrente e de forma decrescente. Assim, fica mais fácil evitar a perda da propriedade e manter a pontualidade do pagamento.

Ressalte-se que inúmeros benefícios são concedidos a quem busca o refinanciamento imobiliário porque o banco tem o bem imóvel em garantia.

Em outras palavras, se o financiante parar de honrar as parcelas do empréstimo, pode também perder a sua moradia para a instituição financeira.

Caso tenha organização e cumpra com todos os seus compromissos, não há dúvidas de que o empréstimo com garantia de imóvel é uma ótima opção para auxiliar você a ter o dinheiro de que precisa para conquistar os seus sonhos.

É possível refinanciar um imóvel não quitado?

Essa possibilidade existe, sim, porém o processo até a efetiva concessão do do crédito é diferente um pouco de se o imóvel já tivesse sido totalmente quitado.

Como você vai usar a sua propriedade como garantia do empréstimo, vai ser preciso processar o saldo devedor ou, em outras palavras, quantas parcelas faltam para encerrar o financiamento.

Nesse cálculo, vai ser calculado também o desconto de multas e juros. Dessa forma, você vai ver que o montante final a ser quitado será menor.

Em seguida, vai ser feita a análise de crédito a fim de refinanciar a propriedade quitada. Assim, considerar-se-á a quantia necessária para o pagamento total do financiamento imobiliário mais o valor que você está solicitando de empréstimo.

Nesse processo, também conhecido pelo nome de “home equity”, são verificados o montante da parcela, o valor do crédito a ser liberado, o prazo de pagamento e a taxa de juros.

Caso a quantia liberada seja maior que o saldo devedor do apartamento no Bigorrilho, a propriedade é quitada. Dessa forma, o empréstimo fica no seu nome e a casa ou apartamento é colocado como garantia.

Quais são os documentos necessários para o refinanciamento?

Como em qualquer tipo de serviço de empréstimo que envolva casas para comprar, a instituição financeira ou bancária irá requerer que você apresente determinados documentos para que o contrato de empréstimo seja devidamente feito com o cliente.

A orientação é que sejam juntados todos os documentos básicos, e que o interessado pelo refinanciamento informe-se sobre se há outros documentos necessário junto ao banco de sua escolha para este serviço financeiro.

Os documentos solicitados pela maioria das instituições bancárias geralmente são documento de identidade, CPF, matrícula do imóvel e comprovante de renda e de residência.

Refinanciamento imobiliário é mesmo algo confiável?

O refinanciamento imobiliário não é tão conhecido como os empréstimos do tipo pessoal e consignado, e por isso é até comum que muitas algumas pessoas sintam receio de aderir a este tipo de modalidade de aquisição de crédito.

A verdade é que o refinanciamento imobiliário é confiável, e também uma ótima opção para quem precisa de uma grande quantia em dinheiro com juros baixos e pagamento a longo prazo.

As taxas de juros mensais oferecidas por este tipo de modalidade de aquisição de crédito ficam entre 1 a 2 por cento se comparadas às taxas de empréstimos pessoais, que por sua vez podem chegar a 27%.

O refinanciamento imobiliário é uma opção segura para quem tem uma casa própria e busca garantir uma nova aprovação de crédito de valor alto. O contrato é sempre discutido devidamente com o cliente, e a situação da propriedade é registrada em cartório até o término do contrato.

Desde que bem planejado, o refinanciamento de uma propriedade pode possibilitar o empréstimo de valores até maiores do que os oferecidos em empréstimos pessoais, bem como um prazo de pagamento mais longo, como já dito anteriormente.

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